Agricultores e profissionais de assistência técnica do Baixo São Francisco concluíram, nesta quarta-feira (19), o segundo módulo da capacitação sobre a cadeia produtiva do arroz Irrigado, atividade que integra ações na região para melhorias na produtividade e qualidade do grão, com acompanhamento técnico.
Com o tema ‘Manejo Integrado de Doenças na Cultura do Arroz’, o módulo, com carga horária 8h, abrangeu os municípios de Penedo, Porto Real do Colégio e Igreja Nova, e teve por objetivo atualizar os participantes sobre as doenças que ocorrem no arroz, englobando atividades teóricas e práticas em áreas de produção e áreas experimentais da Emater e Embrapa.
Desde a primeira etapa, ocorrida no início de março, os participantes recebem atualizações em temas como produtividade agrícola, potencialidade da região para cultivo do arroz e técnicas para solução de problemas ligados ao manejo da cultura, a exemplo da irrigação, adubação e avaliação de variedades e linhagens recomendadas para a região.
O curso é fruto de parceria entre a Emater Alagoas, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Outros dois módulos seguintes já estão agendados.
Pesquisa e extensão
O trabalho especializado de pesquisa na região do Baixo São Francisco vem sendo desenvolvido pela Emater, Embrapa e Codevasf desde junho de 201, nas áreas irrigadas de Boacica e Itiúba, para o fortalecimento da cultura do arroz irrigado.
Entre as atividades desenvolvidas, os técnicos da Emater prestam assistência aos produtores e desenvolvem estudos onde ocorre a avaliação de diferentes materiais genéticos quanto à produtividade de grãos e resistência à brusone, doença causada pelo fungo Pyricularia grisea, que causa significativo dano aos cultivos na região do Baixo São Francisco.
De acordo com a Gerência de Pesquisa e Inovação Tecnológica, a ação em campo tem como objetivo principal a produção de sementes de alta qualidade que se adaptem à região para incrementar a produtividade e proporcionar benefícios econômicos para os orizicultores.
“É um trabalho de médio a longo prazo, que nos permite encontrar as sementes com melhor desenvolvimento para que sejam replantadas em outros municípios“, acrescentou a agrônoma e técnica da Emater Ana Lúcia Cruz.