Alagoas começa a inserir perfis genéticos de condenados em banco nacional
Amostras serão utilizadas para confrontos em casos de crimes dolosos ou praticados com violência de natureza grave contra pessoa.
Conteúdo publicado por Divulgação em: 30/09/2019 às 14:18h.
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O Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas deu um importante passo para integrar a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genético do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Após iniciar a coleta de material biológico em condenados da justiça no sistema prisional do Estado, a equipe do laboratório começou a inserir os perfis no banco de dados nacional .

Coube à perita criminal Marina Lacerda viajar até o Distrito Federal, levando na bagagem 180 amostras que foram processadas e analisadas no laboratório da Polícia Federal. A iniciativa foi incentivada e financiada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) aos 9 estados, entre eles Alagoas, que ainda não integram a rede nacional.

Desse total de amostras que levei,153 foram inseridas com sucesso no banco nacional de perfis genético, Que, somadas às de todo o país, formam uma grande rede de identificação de condenados por crime doloso ou praticado com violência de natureza grave contra pessoa“, explicou a perita

A obrigatoriedade da identificação do perfil genético de condenados está prevista por lei federal desde 2012. A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos foi criada com objetivo de manter e confrontar os perfis genéticos de condenados de todo o país, além de confrontar com material biológico coletado em local de crime.

Após investimento da própria Senasp, com o fornecimento de kits de coletas de amostras biológicas, reagentes, picotadores semiautomáticos e analisadores genéticos, os peritos alagoanos já coletaram 662 amostras de condenados que se enquadram na lei. O estado inclusive passou por uma auditoria interna recente e já está apto a ter seu próprio banco de dados.

Já instalamos o servidor doado pela Senasp e estamos aguardando o envio do software que é utilizado pela rede. Com o sistema em funcionamento iremos criar uma rotina no laboratório para a inserção desses perfis dos condenados sem precisar ir para outro estado“, disse a perita.

As coletas de condenados da justiça continuam em andamento em Alagoas, seguindo um cronograma montado em parceria com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social. A expectativa é que, até o final desse ano, os peritos cumpram a meta determinada pelo MJ.