[singlepic id=3721 w=640 h=480 float=left]Os anestesistas de Alagoas sinalizam uma paralisação no dia 14 de março, devido ao baixo valor repassado nos procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Assim como aconteceu com os planos de saúde, a categoria pretende se descredenciar do SUS, o que prejudicaria muitos hospitais.
[singlepic id=3722 w=350 h=527 float=left]A Cooperativa dos Anestesistas de Alagoas (Coopanest/AL) espalhou Outdoors em Maceió, reivindicando a abertura de um canal de negociação com os gestores municipal e estadual e alertando para a possibilidade de descredenciamento do SUS. Em locais como o Iofal, alguns procedimentos deixaram de ser feitos, devido à falta de anestesistas.
Segundo o diretor da cooperativa, Dário Braga, muitos profissionais vêm recebendo propostas para sair do Estado, já que há 15 anos não há aumento na tabela SUS. Ele lembrou que em breve, outras especialidades vão aderir ao descredenciamento. O médico apontou Sergipe como um dos melhores locais para a categoria.
“As cirurgias eletivas, ou seja, aquelas marcadas previamente, deixarão de ser realizadas se a categoria se descredenciar do SUS. Há Estados que chegam a pagar de 10 a 12 vezes mais que Alagoas, que sempre fica atrás. Se o dinheiro para todos os Estados vem do mesmo ministério, porque essa diferença nas tabelas? Com a duplicação das estradas, os anestesistas vão preferir trabalhar em Sergipe, por exemplo”, disse.
Ele lembrou que desde outubro os anestesistas buscam um entendimento com as secretarias municipal e estadual de saúde. “Participamos de oito reuniões e até agora nenhuma posição. Para se ter uma ideia, em uma curetagem uterina, o anestesista recebe R$ 21 reais em AL. Já é Pernambuco, pagam R$ 109 reais”, lamentou.
Fonte: CadaMinuto