Alzheimer: como o CBD atua nas fisiopatias da patologia
Por alcançar múltiplos receptores, CBD é bom candidato a fitoterápico multimodal para prevenção e melhora nos quadros de pacientes com distúrbios neurodegenerativos como Doença de Parkinson e Mal de Alzheimer
Conteúdo publicado por Divulgação em: 21/09/2023 às 15:55h.
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Comemorado no dia 21 de setembro, o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer ajuda na divulgação de informações sobre sintomas, formas de tratamento, prevenção e aconselhamento aos cuidadores e familiares dos pacientes deste que é o tipo mais comum de demência. Estima-se que, apenas no Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados a cada ano.

Os efeitos antipsicóticos do canabidiol, substância encontrada na cannabis sativa, podem auxiliar no tratamento dos sintomas em pacientes com doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson, melhorando a qualidade de vida inclusive de seus cuidadores. “A indicação clínica para o uso de canabidiol busca a estabilização do comprometimento cognitivo e, à medida do possível, da realização das atividades da vida diária”, explica a médica Mariana Maciel, da Thronus Medical. “Como o CBD atua em múltiplos receptores com um mínimo de efeito adversos, o tratamento à base da substância é ótima opção como droga multimodal para o Alzheimer e distúrbios neurodegenerativos”, explica.

Nas últimas décadas, o canabidiol tornou-se objeto de muitos estudos, revelando um amplo espectro de propriedades farmacológicas como ação analgésica e imunossupressora para o tratamento dos sintomas recorrentes da doença[1]. Segundo Dra. Mariana, isso acontece pois o CBD atua diretamente nas duas fisiopatias bem conhecidas do mal de Alzheimer: o acúmulo extracelular de proteínas beta amiloide (Aβ) e emaranhados neurofibrilares (NFTs), causados pela agregação das proteínas tau hiperfosfórica[2].

“Deve-se também levar em consideração os efeitos antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos do canabidiol, que contribuem para a melhora da qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer”, explica a médica. “Os sintomas neuropsiquiátricos na demência impactam profundamente na qualidade de vida dos pacientes e na de seus cuidadores, já que podem envolver agressão, ansiedade ou psicose, entre outros sintomas, que indiretamente impactam na vida do profissional encarregado pelo doente”, completa.