O julgamento do Caso Ceci Cunha começou hoje (18) no Fórum da Justiça Federal, na Serraria.  Um dos 25 jurados pediu para não [singlepic id=3202 w=320 h=240 mode=watermark float=right]participar do sorteio, alegando que sua esposa estava grávida, mas a sua saída não foi autorizada. Depois de primeiro contra-tempo, o juiz André Maia Tobias Granja deu continuidade aos trabalhos e iniciou o sorteio de sete dos 25 jurados, que não podem ter nenhum grau de parentesco entre si. Dois jurados não compareceram ao Fórum e, por isso, vão ser obrigados a pagar uma multa no valor de cinco salários mínimos. A defesa rejeitou a participação de mulheres  no júri.

A primeira testemunha ouvida é a irmã de Ceci, Claudinete Maranhão, que estava na casa da rua Elói de Lima França, Gruta de Lourdes, no momento da chacina.  Ela disse que viu um dos acusados e também confirmou que ouviu um dos assassinos ter dito: “A deputada é esta”. A testemunha afirmou ainda que o acusado Jadielson Barbosa entrou na casa com uma espingarda, provável arma que foi usada para matar Ceci.

O Ministério Público Federal (MPF)  denunciou Talvane Albuquerque como mandante do assassinato de Ceci Cunha. Ele era suplente de Ceci e, com a morte da parlamentar, assumiu o mandato de deputado federal. Em 1999, um ano após o assassinato de Ceci, Talvane foi cassado pela Câmara dos Deputados. O MPF denunciou como executores  os assessores e seguranças Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, todos ligados a Talvane.

Defesa – Advogado de defesa de Talvane, Welton Roberto, registrou em ata seu protesto pela realização do julgamento hoje. De acordo com ele, o caso só deveria ir a júri quando todos os recursos no Superior Tribunal Federal (STF) fossem julgados.

Família – Filho de Ceci, Rodrigo Cunha disse que espera justiça e conta com a condenação dos réus. “Já são 13 anos desde o assassinato de meus pais, mas não tenho dúvidas de que eles vão ser condenados”, declarou Rodrigo, que já está no Fórum da Justiça Federal. Entre a oitiva de testemunhas e a argumentação de acusação e defesa, o julgamento deve se estender por três dias.

Fonte: J2012.com.br

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