A morte do reeducando Tony Cesar da Silva, 25, morto no último final de semana, logo após dar entrada no Hospital Hélvio Alto, em Maceió, deve ser investigada através de um inquérito administrativo.
[singlepic id=14138 w=420 h=340 float=right]Tony, que cumpria pena após ser preso com uma arma de fogo na cidade de União dos Palmares, interior de Alagoas, conforme denuncias da esposa, hoje viúva, Silvana da Silva Almeida Cesar, 28, morreu de
parada cardio respiratória; sangramento alveolar; insuficiência respiratória e leptospirose conforme atestado médico.
Ainda de acordo com a viúva o marido adquiriu leptospirose na cela do Módulo 5, do Presídio Baldomero Cavalcante, em Maceió. Levado para a enfermaria do presídio apresentavam como diagnostico uma virose. Somente após o quadro clínico se agravar foi que Tony foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde uma médica perguntou sobre a qualidade dos alimentos servidos no presídio.
O marido teria respondido que não era boa e quando estava retornando para o presídio, sem realizar nenhum exame, sofreu torturas dentro do carro-cela por parte dos agentes penitenciários que faziam sua escolta.
Silvana confirmou que o quadro clínico do marido piorou e devido ele ter falado a verdade a médica no HGE ficou sem receber visitas de familiares, sendo necessário uma ordem judicial para garantir o direito do preso, que já debilitado foi levado novamente para o setor médico do presídio onde foram coletados sangue e urina, se confirmando a gravidade da doença, daí sendo necessário o encaminhamento para o Hélvio Alto, onde morreu.
Desempregada e sem condições de manter os dois filhos menores a viúva diz que na próxima semana vai denunciar todo o caso ao Ministério Público Estadual (MPE) e exigir uma investigação.