Eleição em São Miguel está pegando fogo
Conteúdo publicado por Divulgação em: 21/09/2012 às 12:47h.
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Por Assessoria

Atos de violência marcam reta final do pleito no município, que pode ter a presença de tropas federais

[singlepic id=8970 w=320 h=240 float=left]Atos de violência psicológica e física vêm marcando as eleições em São Miguel dos Campos. Bombas, pistolões e outros fogos de artifício de alto poder destrutivo vêm sendo usados para inibir as pessoas que optaram pela candidatura de Nivaldo Jatobá a prefeito do município. As ações terroristas vêm sendo atribuídas à chamada ‘tropa de choque’ do também candidato a prefeito George Clemente, do PSB.

O primeiro ataque aconteceu na casa do sogro do candidato a vice-prefeito, Walminho Tenório, quando, no início desta semana, jogaram uma bomba na varanda da sua residência. O artefato quase atingiu as pessoas que estavam no interior do imóvel. O empresário Chico Lopes, candidato a vereador pelo PV, também denunciou um ataque à bomba, que teria atingido um parente seu.

Como se não bastasse, no domingo 16 de setembro, o ex-vereador Luiz Clóvis Torres, conhecido como Trapichão, 55 anos, também foi atingido por rojões disparados pela turma do 40. Eleitor declarado de Nivaldo Jatobá, Trapichão teve sua residência atingida por pistolões, que causaram ferimentos nele e na sua mulher.

Para evitar que o ataque ficasse impune, ele procurou a delegacia da Polícia Civil registrou um boletim de ocorrência e realizou exame de corpo delito. “Se não for tomada uma decisão judicial para conter a violência no município, São Miguel vai virar um campo minado”, profetizou Trapichão.

O ataque

Ele conta que estava em sua residência, assistindo a uma partida de futebol pela televisão, quando seu filho, Ítalo Torres, que se encontrava na varanda do imóvel ouvindo som, foi provocado pelo pessoal de mobilização do candidato Clemente. A confusão começou quando uma pessoa conhecida como Marcos estava com um pistolão batendo em seu carro, que estava estacionado em frente à sua casa.

Trapichão relata ainda que, ao ouvir aquele barulho, foi até a varanda da casa e presenciou a confusão. Viu quando o seu filho foi em direção ao cidadão e pediu para este parar com o ato vandalismo, alertando ao fogueteiro que se ele amassasse o carro, teria que pagar. Mesmo assim, o fogueteiro disparou o pistolão contra ele.

“Com o disparo, fui atingido no pé e minha esposa teve o braço chamuscado devido aos fragmentos da explosão do pistolão. Não posso admitir que minha família seja atingida psicológica e fisicamente por uma pessoa desqualificada, que a mando ou não desse prefeito irresponsável vive atormentando as pessoas de bem e que se sentem orgulho de ser miguelenses”, desabafou Trapichão.

Apelo

Peço às autoridades policiais e judiciais deste município que procurem conter esses atos de violência. Como miguelense e ex-vereador de São Miguel, eu sou a favor da vinda de tropas federais para o meu município, durante o pleito eleitoral que se aproxima”, defendeu Trapichão, que estuda a possibilidade de entrar com um processo por danos morais e materiais contra seus agressores.

Nós, que defendemos uma São Miguel melhor para todos, fomos alvos de atitude irresponsável. Tudo isso, apenas porque optamos pela campanha de Nivaldo Jatobá, que foi o maior prefeito de todos os tempos da nossa cidade. No entanto, nada nos intimidará porque somos da família Torres e estamos do lado das pessoas de bem, das pessoas que querem resgatar o progresso de São Miguel e tirar o município desse atoleiro”, concluiu.

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