Estudantes protestam por passe livre e bloqueiam Avenida Fernandes Lima
Conteúdo publicado por Divulgação em: 27/02/2015 às 10:18h.
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Ato impediu fluxo de trânsito nos dois sentidos da via, próximo ao CEAGB. Em frente à Secretaria de Educação, vigilantes reclamavam de demissão.

Por divulgação: G1 Alagoas

Um protesto de estudantes, reivindicando o passe livre, deixou o trânsito bloqueado nos dois sentidos da Avenida Fernandes Lima, na manhã desta sexta-feira (27), em frente ao Centro Educacional Antônio Gomes de Barros (CEAGB), em Maceió. Com a obstrução da via, muitas pessoas preferiram descer dos ônibus e seguir a pé.

Por volta das 7h, os estudantes do CEAGB fecharam os portões da instituição e, em seguida, começaram a bloquear a avenida. De acordo com os alunos, o ato foi organizado porque muitos não têm condições de pagar passagens de ônibus, principalmente após o aumento da tarifa que passou de R$ 2,50 para R$ 2,75, no último dia 15 de fevereiro.

No dia 14 de fevereiro, o governador Renan Filho informou, por meio da Secretaria de Comunicação do Estado, que os estudantes alagoanos serão os primeiros a desfrutar do passe livre.

Segundo ele, 100% da passagem de ônibus urbanos para estudantes da rede pública será custeada pelo estado, objetivando municipalizar o transporte escolar.

Segundo o major Rivaldo, do Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, uma equipe está no local para negociar a liberação das vias. Agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) também estão na área para controlar o fluxo de trânsito.

Vigilantes terceirizados

Na ocasião, vigilantes prestadores de serviço da Secretaria de Estado da Educação (SEE) também realizaram um ato reclamando da demissão de 360 profissionais que trabalhavam em unidades de ensino.

Segundo o presidente do sindicato dos vigilantes, José Cícero Ferreira, os sindicalistas não participaram do bloqueio na avenida. “Estamos apenas em frente à Secretaria de Educação para cobrar uma audiência com o governador, para ter nossos empregos de volta. Já faz 30 dias que não temos uma resposta dele“, afirma.

Uma determinação do governo, com a alegação de contenção de gastos devido a crise financeira, determinou que os vigilantes fossem demitidos das funções nas escolas.

Já estamos acompanhando muitos registros de assaltos nas escolas. Não se pode conter gastos deixando as unidades sem segurança”, reclamou o presidente.