[singlepic id=2554 w=320 h=240 float=right]O meia Paulo Henrique Ganso, do Santos, disse no Japão que negociou 10% de seus direitos econômicos com a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, mas no desembarque no Brasil, declarou que a transação não está fechada. Parece contraditório, mas o camisa 10 estava falando a verdade nas duas ocasiões.
Isso porque o jogador aceitou a proposta dos investidores de R$ 5 milhões à vista, mas a negociação realmente não está fechada. O iG apurou que, por respeito ao clube, o meia notificou a diretoria santista no final da tarde desta quarta-feira. Agora, o atleta espera uma atitude dos cartolas para cobrir a oferta da DIS.
Na notificação, o Santos terá dez dias para exercer a prioridade de compra pelos 10% dos direitos econômicos, e superar a oferta dos investidores. Quem fechar o negócio com o jogador, ficará com a maior parte dos direitos do atleta. Enquanto o meia possui 10%, Santos e DIS dividem os outros 90% (45% para cada um).
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O clube chegou a fazer ameaças que entraria na Justiça caso não fosse notificado para exercer a prioridade de compra. Desta forma, aumentou a responsabilidade da diretoria santista para cobrir a oferta dos investidores, já que o atleta apenas esperou o término do Mundial de Clubes da Fifa, para fazer a notificação.
A DIS ofereceu R$ 5 milhões pelos 10% e cobriu uma oferta da empresa BWA, que administra venda de ingressos e começou a investir em porcentagem de atletas de futebol.
A BWA chegou a oferecer R$ 4 milhões a Ganso pelos 10% dos direitos, mas só poderia pagar a quantia em dez parcelas. Já a DIS aguardará os próximos dez dias para pagar o montante à vista.
Fonte: IG
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