Com uma cadeia completa de beneficiamento do abacaxi em atividade, o preço de compra praticado pela indústria de alimentos da Cooperativa Pindorama tem sido parâmetro para estabilidade do fruto, que se encontram em alta quantidade a disposição. A indústria de alimentos tem absorvido cerca de 90% da produção de abacaxi cultivado nas terras dos pequenos produtores destinado produção de sucos concentrados da marca.
“Já não é preciso refazer as contas e nem reduzir os investimentos na lavoura quando se colhe uma supersafra. O pequeno produtor está tranquilo e o mercado equilibrado. O fantasma da baixa no preço praticado fora da Pindorama assusta mas não ameaça”, conta.
Em época de superprodução do abacaxi em Pindorama, a fábrica, segundo o presidente da Pindorama, Klécio Santos, trabalha com estoque e sistema de armazenamento adequado para manter o abacaxi com qualidade.
“Mesmo com uma quantidade acima do normal, esse excedente é absorvido sem alteração de preço. Apesar de o mercado tentar precarizar o valor da fruta, nosso produtores estão assegurados pela produção permanente da nossa indústria”, disse.
Satisfeito com o ritmo de produção, o agricultor Ivan Rocha é um dos produtores que comemoraram o rendimento da safra. “O agricultor trabalha sossegado sabendo que a cooperativa possui uma atividade consolidada que beneficia e incentiva nosso crescimento”, reconheceu. Ivan planta abacaxi há mais de 5 anos em três hectares de terra. Ele consegue extrair, por safra cerca, de 3 toneladas.
Por semana a Pindorama recebe em média 60 toneladas, custando R$ 300 reais cada. Um total de 50 pequenos produtores ligados a Pindorama estão envolvidos diretamente com a produção do abacaxi utilizado pela industrializado pela Pindorama.