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[singlepic id=14000 w=320 h=240 float=right]Após passar três dias em prisão disciplinar, o cabo Willames, que efetuou um disparo contra Igor Fernando do Nascimento, de 22 anos, em blitz na cidade alagoana de Teotônio Vilela, foi afastado do trabalho operacional nas ruas e desde então executa atividades internas na Polícia Militar. Na última quarta-feira (24), foi instaurado um conselho disciplinar com três oficiais para avaliar uma possível exoneração do militar.
O conselho disciplinar, que é presidido pelo capitão Luciano Felizardo, tem trinta dias para apurar a conduta do militar, que acabou resultando na morte do jovem após passar três dias em coma. Igor Fernando teve falência múltipla de órgãos no dia 15 de julho.
De acordo com a Polícia Militar, o prazo para a avaliação do caso pode ser prorrogado por mais 15 dias se for necessário. Até a sua conclusão, ainda segundo a PM, o cabo continua realizando trabalhos administrativos.
Igor Fernando recebeu um tiro na nuca porque teria furado uma blitz em Teotônio Vilela na madrugada do dia 12 de julho. No mesmo dia, cerca de cinco mil pessoas chegaram a bloquear a rodovia AL-220 para protestar contra a morte do jovem. Familiares e amigos de Igor queimaram pneus na via e pediram justiça.
Na época que esteve detido no 3º Batalhão de Polícia Militar, o militar negou que tenha atirado para matar e se defendeu alegando que tem vários serviços prestados à sociedade. “O que aconteceu foi um acidente. Ele passou empinando a moto e eu atirei, mas não tive a intenção de atingi-lo na cabeça. O Igor era um colega, eu não iria fazer isso com ele”, alegou.