Juiz proíbe que preso do PCC cumpra pena em Alagoas
Conteúdo publicado por Divulgação em: 21/08/2013 às 11:45h.
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[singlepic id=14166 w=320 h=240 float=right]Considerado pela polícia alagoana como integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o reeducando Ulisses Fortunato Pereira da Silva, o “Tiozinho”, irá continuar preso no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sob acusação de articular, quando cumpria pena no Sistema Prisional de Maceió, homicídios, tráfico de drogas e o assassinato de um agente penitenciário.

“Tiozinho” havia pedido, através de sua defesa, o retorno para Alagoas, a fim de cumprir o restante da pena no Presídio Cyridião Durval, mas sua solicitação não foi aceita pelo juiz convocado Celyrio Adamastor, integrante da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas.

A defesa de Ulisses  requereu a devolução do reeducando sob alegação de ausência de fundamentação. No entender dos advogados não existe comprovação concreta ou indícios de sua participação em facções criminosas, assim como a falta de justa causa na decisão de transferência do mesmo para Mato Grosso do Sul, alegação que não foi aceita pelo magistrado que destacou a importância do teor das investigações, realizadas na época, pela Polícia Civil de Alagoas.

Ulisses foi preso durante a “Operação 1000 Graus” em abril de 2011, juntamente com Luciano Soares da Rocha, 24, o “Lú do Bloco”, e Isaías da Silva, 28, o “Pêu” ambos integrantes da facção criminosa.

Na mesma operação também foram presos Eliton Batista da Silva Melo, 22; Laelson Cardoso, 20; Fábio Gerânio Bezerra, 22, e Lucas Damião Correia Lima, 29, o “Pé na Cova”, além dos dois menores – inclusive uma adolescente. As prisões aconteceram na localidade Vaquejada, na cidade alagoana de União dos Palmares.

Em setembro do ano passado, após a descoberta que “Tiozinho” controla várias modalidades de crimes de dentro do presídio em Maceió, ele foi transferido com outros reeducandos, para o Mato Grosso.