Deisy Nascimento – Jornalismo e Assessoria – ASSOMAL e ACS/AL
Em um Ato Público ocorrido na tarde desta terça-feira (27), na Praça Dom Pedro II, no Centro de Maceió, policiais e bombeiros militares, além de lideranças da categoria, disseram que o Código de Ética dos Militares é um retrocesso.
Os militares foram à Assembleia Legislativa (ALE) para conversar com os parlamentares a fim de reivindicar que o projeto não entre em pauta no plenário, pois o correto, segundo lideranças é que o código seja devolvido à corporação para ser debatido e ajustado.
“Queremos que devolvam o Código de Ética à corporação a fim de viabilizar o debate entre os policiais e bombeiros militares. Deve-se tratar os PMs e BMs como profissionais da segurança pública e não como bandidos. Com o apoio dos deputados, tentaremos convencer o presidente da Mesa Diretora, enfatizando que o código é um retrocesso. Esperamos chegar a um consenso com relação ao projeto”,
desabafou o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas, major PM Wellington Fragoso.
Ele disse ainda que existem trechos a serem elogiados no código, mas a tentativa é de impedir alguns exageros que o projeto possui.
De acordo com o presidente da Associação dos Subtententes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento PM Teobaldo de Almeida, este projeto fere todo direito de expressão e a democracia. “O índice de violência é gigantesco. É inadmissível que o militar perca seus direitos por erros administrativos. É preciso que ele seja revisto, pois estamos trabalhando com profissionais que resguardam a vida do ser humano. É necessário que tenhamos um Código de Ética justo e digno”, ressaltou Almeida.
O deputado estadual do PT, Judson Cabral, apóia à causa dos militares e afirmou que o projeto está na contramão da modernidade. “Minha proposta é que ele seja retirado do plenário ou que sejam feitas emendas com o objetivo de ajustá-lo”, finalizou Cabral.
Imagens:
[nggallery id=524]