[singlepic id=3181 w=320 h=240 float=left]Aos 19 anos, Neymar não conseguiu ser finalista à Bola de Ouro dada ao melhor jogador do mundo, mas já teve seu momento de estrela na festa da Fifa. Nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça, o atacante subiu ao palco para receber o Prêmio Puskas de gol mais bonito de 2011.
O lance que ganhou votação envolvendo mais de 3 milhões de internautas em todo o ano ocorreu na derrota por 5 a 4 do Santos para o Flamengo na Vila Belmiro, em 27 de julho. A jogada começou na lateral esquerda, com o atleta do Peixe limpando Willians e Leonardo Moura, tabelando com Borges, ganhando de Renato Abreu na corrida, inventando um drible diante de Ronaldo Angelim e, já na área, pressionado por Junior Cesar e Welinton, tocar na saída do goleiro Felipe para as redes.
O golaço venceu a concorrência com o lance em que Messi deu um chapéu no goleiro do Arsenal pela Liga dos Campeões da Europa e a bicicleta de Rooney que parou nas redes em clássico contra o Manchester City.
Mesmo com tanta fama, Neymar, mais cabeludo do que o comum, com o moicano mais avermelhado e um pequeno rabinho cobrindo o pescoço, demonstrou vergonha ao ser focado no telão. Sem graça, tirou o fone com a tradução, passou pelo zagueiro Piqué, do Barcelona, e o atacante Rooney, do Manchester United e caminhou para o palco.
O mexicano Hugo Sanchéz, artilheiro do Real Madrid na década de 1980 e ex-técnico da seleção de seu país, foi o responsável a entregar o troféu para o jovem brasileiro. Ainda acanhado, Neymar cumprimentou o ex-jogador holandês Ruud Gullit, apresentador do evento, antes de chegar a Sanchéz para viver seu grande momento na noite.
Com a voz trêmula, até meio confuso com a taça nas mãos, o atacante fez um discurso curto, em português. “Estou muito feliz por estar participando da festa, concorrendo com dois grandes craques de quem sou fã. Agradeço muito a Deus e a todos vocês. Boa festa”, limitou-se a dizer antes de sair do palco aplaudido.
Titular absoluto também da Seleção de Mano Menezes, Neymar foi quem salvou a honra do País na premiação. Além de Daniel Alves, eleito o melhor lateral direito do mundo na festa, o atacante do Santos foi o único brasileiro a deixar o evento com um troféu.
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