Dez pessoas foram presas, nesta sexta-feira,(1º), suspeitas de integrar uma Organização Criminosa que atuava no bairro do Benedito Bentes e no loteamento Dandara, em Maceió, e no conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo.

A operação integrada foi batizada de “Babilônia” em referência ao império da antiguidade pela crueldade e condutas corrompidas do povo. O conjunto Jarbas Oiticica, em Rio Largo, vivenciava um momento de muita turbulência por ser um dos maiores pontos de tráfico de drogas e outros crimes do município.

A Secretaria de Segurança Pública, em conjunto com a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) e o 8º Batalhão da Polícia Militar realizaram durante três meses investigações, que embasaram a operação deflagrada hoje.

Ao todo, foram expedidos 18 mandados de prisão e outros 15 de busca e apreensão, que foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Dez pessoas foram presas, sendo que duas delas já se encontravam no sistema prisional.

Alex dos Santos de Oliveira, conhecido como “Leleu”, de 31 anos, líder da organização criminosa, já se encontra preso por porte ilegal de arma e embriaguez ao volante e foi alvo de novo mandado de prisão.
Também está recolhido no sistema prisional e foi alvo da operação de hoje Jaedson Vieira Macena, o “Capetinha”, de 21 anos, que era o gerente da Orcrim no Benedito Bentes.

Foram presos também Luiz Paulo da Silva, o “Baixinho”, de 27 anos, que era o gerente do tráfico no conjunto Jarbas Oiticica, Everton Barbosa, o “Goiaba”, de 22 anos, Wemerson da Silva Gerônimo, conhecido como “Eme”, de 21 anos, Jefferson Oliveira dos Santos, o “Galeguinho”, de 24 anos, Washington da Silva Lopes, de 30 anos, Rodrigo Basílio dos Santos, o “Estranho”, de 22 anos, Geazi Carlos da Silva Lopes, o “Jazi”, de 21 anos, e Ayrton Francisco da Silva, de 21 anos.

De acordo com as investigações, Everton era o auxiliar direto de Jaedson, no Benedito Bentes. Wemerson realizava a função no conjunto Jarbas Oiticica e Ayrton era o responsável por guardar as drogas e foi detido com 1,5 quillo de maconha.

Os demais presos atuavam como aviãozinho, termo utilizado para designar aquele que realiza entregas ou outras demandas dentro de uma organização criminosa. Todos eles foram encaminhados ao Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro da Mangabeiras, e irão responder pelo crime de organizar criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Segundo o delegado Gustavo Henrique, da DRN, as diligências irão continuar a fim de serem cumpridos mais mandados de prisão. A população pode auxiliar a Segurança Pública a identificar outros integrantes da organização criminosa realizando denúncias pelo 181 Disque-Denúncia. A identidade do denunciante não será revelada.

Além da SSP, participam da operação o Grupamento Aéreo, Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), Asfixia, agentes do 24º Distrito Policial, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Radiopatrulha (BPRp), Batalhão Escolar (BPEsc), Batalhão de Trânsito (BPTran), e policiais do 5º e 8º Batalhão da Polícia Militar.