Peritos criminais de Alagoas encontram digitais em carro usado em atentado em São José da Laje
Fragmentos papiloscópicos serão confrontados para tentar identificar os suspeitos do crime
Conteúdo publicado por Divulgação em: 15/10/2019 às 15:45h.
Compartilhe com mais pessoas

O carro utilizado em uma tentativa de ação criminosa contra uma família na cidade de São José da Laje foi periciado na manhã de hoje (15), na sede do Instituto de Criminalística de Alagoas. O exame foi realizado para tentar encontrar vestígios como impressões digitais dos autores do delito e a identificação veicular.

Segundo a chefia especial do Instituto de Criminalística, o veículo gol prata, com placa PFR-7135 da cidade de Vertente do Lerio em Pernambuco foi examinado pelos peritos criminais Clísney Omena e Neuma Oliveira. O carro foi localizado e apreendido poucas horas após a ação criminosa numa região conhecida como Sítio Cutia Queimada, na zona rural de São José da Laje.

A perícia constatou que o veículo possui queixa de roubo na cidade de Caruaru e não possui sinais de adulteração. Nos exames foram coletadas várias impressões digitais, que passarão por confronto papiloscópico. Com esse exame pode-se chegar à identificação dos suspeitos dessa tentativa frustrada“, explicou Wellington Melo, chefe especial do IC.

A abordagem criminosa frustrada por uma ação rápida do motorista que seria uma das vítimas foi gravada por câmeras de vídeo monitoramento. Nas imagens é possível ver o veículo periciado parando e três indivíduos descendo, sendo um deles armado, na tentativa de abordar as vítimas que estavam no outro veículo.

Como as imagens não são tão nítidas, o exame de papiloscopia será de extrema importância para tentar identificar os indivíduos que atuaram no local de crime. Em vários casos, o levantamento de impressão digital tem contribuído efetivamente identificação de pessoas.

Destaca-se a importância da preservação da cena do crime, para que se obtenha êxito na investigação. É fundamental que populares e agentes de segurança não toquem em objetos usados nas ações delituosas, para que não se tornem suspeitos, tampouco prejudiquem os trabalhos policiais e periciais“, alertou o perito Wellington Melo.