Dia 05 de abril de 2018 é um marco histórico para o meio ambiente de São Miguel dos Campos. É que o lixão agora conta com um portão com cadeado, e uma placa ao lado anunciando: “Fechado pela Prefeitura”. Para tanto, uma cerca está sendo colocada ao redor de toda a área.
O fechamento é uma ação da gestão Pedoca Jatobá e Geraldo Lessa, do Instituto do Meio Ambiente (IMA), em atendimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público.
O Lixão de São Miguel dos Campos – um vazadouro a céu aberto, localizado na Fazenda Tibiriçá I, com uma área de 2,59 hec, recebeu por décadas o lixo da cidade. Isso causou impactos ambientais negativos, prejudicando inclusive a população do entorno e os catadores que sobreviviam desse lixão.
O fechamento atende a uma política nacional de resíduos sólidos. E a prefeitura começa a realizar o manejo correto dos resíduos implantando a coleta seletiva na cidade. O programa piloto começou no bairro Nova São Miguel, com boa aceitação, e agora parte para o Esther Soares I.
A triagem dos recicláveis passa a ser feita na Unidade de Triagem e Transbordo, numa área próxima ao lixão, pelos antigos catadores do local, agora cadastrados. Eles vão contar com toda estrutura e equipamentos de segurança de trabalho.
O que for reciclável será vendido e distribuído entre os catadores, promovendo inclusão social e geração de renda, e o resto segue para a Central de Tratamento de Resíduos em Pilar. O transporte será realizado em uma das novas caçambas que foram adquiridas pela prefeitura. A outra ficará na zona urbana coletando resíduos.
Além do prefeito Pedoca e do vice Geraldo Lessa, estiveram presentes representantes do Ministério Público, do IMA, secretários municipais, vereadores, e o padre Erick, que benzeu a unidade de tratamento e finalizou o evento com um Pai Nosso.