Rh e Você – Mudança de Emprego: Quando arriscar?
Conteúdo publicado por Divulgação em: 14/03/2012 às 15:00h.
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[singlepic id=3745 w=150 h=202 float=left] Sabemos muito bem do ditado que diz: Não troque o certo pelo duvido. Em vários casos, o certo deixou de ser certo há muito tempo e o duvidoso em questão, pode ser uma porta aberta pra novos rumos profissionais. Como saber disso? Não deixando o medo e a ansiedade atrapalhar na avaliação do que você vive hoje e do rumo que você quer dar para sua carreira profissional.

Claro que quando o individuo constrói uma carreira longa numa empresa, reverte a uma visão de estabilidade, confiabilidade e profissionalismo. Porém, nem sempre uma carreira estável e longa é sinônimo de desenvolvimento e crescimento. Isso vai depender de você e da empresa que você faz parte. O que você quer? O que a empresa oferece, pra contribuir com seu crescimento? Qual o ganho que ela tem com seu desenvolvimento profissional?

Claro que a satisfação deve ser mútua. Sua satisfação com o desenvolvimento do seu trabalho e satisfação da empresa com o seu trabalho desenvolvido.

Quando um desses lados não vai bem, não adianta, é hora de mudar.

Quando a insatisfação for da empresa, ela primeiro deve analisar alguns pontos:

  1. De quem é o problema, do colaborador mesmo ou da cultura da empresa?
  2. Qual o motivo que fez esse profissional tão adequado, engajado e motivado no passado a se transformar e que hoje queremos substituir?
  3. Vale a pena mesmo demitir esse profissional simplesmente pelo fato de que se quer adotar um novo modelo cultural de gestão, um novo perfil profissional?
  4. Será que esse profissional não poderia se adaptar a esse novo perfil?

Com isso, a empresa deve expor em forma clara para o colaborador o que ela espera dele, quais os pontos de melhora que ele pode buscar. Deve revelar o perfil desejado ao profissional, para que ele possa ter a chance de mostrar melhorias no seu desenvolvimento e se adequar ao perfil que a empresa deseja. Como o colaborador voltará a ser o profissional adequado, engajado, motivado, e desenvolver o trabalho esperado pela empresa, se ele não tem conhecimento das mudanças internas ocorridas, quais os pontos primordiais que a sua função deve apresentar e desenvolver? Essa seria, ao um ver, uma postura ideal da empresa para com o seu recurso humano.

Quando a insatisfação é do colaborador, e hora de analisar toda a situação:

  1. Qual o real motivo da insatisfação profissional?
  2. Se esse real motivo for em relação à empresa que você faz parte, será que impossível de resolvê-los junto à empresa?
  3. Seria o momento certo pra trocar de ocupação, independente do tempo de vivência profissional?
  4. Até que ponto a insatisfação vai atrapalhar o seu desenvolvimento profissional e pessoal? Vale a pena continuar “empurrando com a barriga” e não tomar nenhuma atitude de melhoria?

Se a conclusão for de que não há meios de melhoria dentro da organização que se faz parte, é hora de parar de reclamar, criar coragem, tomar uma atitude e se lançar no mercado, buscar sua satisfação em novas oportunidades. E que sejam elas benéficas, proveitosas, interessantes e desafiadoras.

Vale salientar que a ética e a postura profissional deve ser mantida sempre, mesmo no momento de desligamento da empresa, seja por qual motivo for. Portanto, segue algumas dicas: mantenha seu trabalho em dia, nada de deixar varias pendências para seu sucessor, desocupe sua sala, levando seus pertences, envie um e-mail em tom de agradecimento pelo tempo de convívio, sem relatar detalhes da sua saída, colocando seu e-mail e telefone pessoal, para todos da empresa e pessoas que você tinha contato diário nas suas atividades. Saber entrar e sair das empresas é a melhor maneira de deixar as portas abertas para futuras oportunidades e indicações.

 

“Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: Dar voltas”. (José Saramago)

Por Juliana Crisóstomo.