[singlepic id=3745 w=150 h=202 float=left] Sabemos muito bem do ditado que diz: Não troque o certo pelo duvido. Em vários casos, o certo deixou de ser certo há muito tempo e o duvidoso em questão, pode ser uma porta aberta pra novos rumos profissionais. Como saber disso? Não deixando o medo e a ansiedade atrapalhar na avaliação do que você vive hoje e do rumo que você quer dar para sua carreira profissional.
Claro que quando o individuo constrói uma carreira longa numa empresa, reverte a uma visão de estabilidade, confiabilidade e profissionalismo. Porém, nem sempre uma carreira estável e longa é sinônimo de desenvolvimento e crescimento. Isso vai depender de você e da empresa que você faz parte. O que você quer? O que a empresa oferece, pra contribuir com seu crescimento? Qual o ganho que ela tem com seu desenvolvimento profissional?
Claro que a satisfação deve ser mútua. Sua satisfação com o desenvolvimento do seu trabalho e satisfação da empresa com o seu trabalho desenvolvido.
Quando um desses lados não vai bem, não adianta, é hora de mudar.
Quando a insatisfação for da empresa, ela primeiro deve analisar alguns pontos:
- De quem é o problema, do colaborador mesmo ou da cultura da empresa?
- Qual o motivo que fez esse profissional tão adequado, engajado e motivado no passado a se transformar e que hoje queremos substituir?
- Vale a pena mesmo demitir esse profissional simplesmente pelo fato de que se quer adotar um novo modelo cultural de gestão, um novo perfil profissional?
- Será que esse profissional não poderia se adaptar a esse novo perfil?
Com isso, a empresa deve expor em forma clara para o colaborador o que ela espera dele, quais os pontos de melhora que ele pode buscar. Deve revelar o perfil desejado ao profissional, para que ele possa ter a chance de mostrar melhorias no seu desenvolvimento e se adequar ao perfil que a empresa deseja. Como o colaborador voltará a ser o profissional adequado, engajado, motivado, e desenvolver o trabalho esperado pela empresa, se ele não tem conhecimento das mudanças internas ocorridas, quais os pontos primordiais que a sua função deve apresentar e desenvolver? Essa seria, ao um ver, uma postura ideal da empresa para com o seu recurso humano.
Quando a insatisfação é do colaborador, e hora de analisar toda a situação:
- Qual o real motivo da insatisfação profissional?
- Se esse real motivo for em relação à empresa que você faz parte, será que impossível de resolvê-los junto à empresa?
- Seria o momento certo pra trocar de ocupação, independente do tempo de vivência profissional?
- Até que ponto a insatisfação vai atrapalhar o seu desenvolvimento profissional e pessoal? Vale a pena continuar “empurrando com a barriga” e não tomar nenhuma atitude de melhoria?
Se a conclusão for de que não há meios de melhoria dentro da organização que se faz parte, é hora de parar de reclamar, criar coragem, tomar uma atitude e se lançar no mercado, buscar sua satisfação em novas oportunidades. E que sejam elas benéficas, proveitosas, interessantes e desafiadoras.
Vale salientar que a ética e a postura profissional deve ser mantida sempre, mesmo no momento de desligamento da empresa, seja por qual motivo for. Portanto, segue algumas dicas: mantenha seu trabalho em dia, nada de deixar varias pendências para seu sucessor, desocupe sua sala, levando seus pertences, envie um e-mail em tom de agradecimento pelo tempo de convívio, sem relatar detalhes da sua saída, colocando seu e-mail e telefone pessoal, para todos da empresa e pessoas que você tinha contato diário nas suas atividades. Saber entrar e sair das empresas é a melhor maneira de deixar as portas abertas para futuras oportunidades e indicações.
“Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: Dar voltas”. (José Saramago)
Por Juliana Crisóstomo.