“Quem controla as suas palavras é sábio e quem mantém a calma mostra que é inteligente.” (Pv. 17.27)
Problemas existem na vida de todos e por mais equilibrado que o individuo seja, ha momentos que o mesmo sai do sério e acaba perdendo a razão, popularmente falando. Razões externas, como questões relacionadas à saúde, instabilidade financeira, assuntos afetivos, influenciam diretamente nas atitudes diárias do individuo, causando falta de concentração, falta de interação, dificuldade em assimilar informações, descontrole emocional, agressividade nas palavras e gestos.
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Muitas vezes, escutamos falar que os nossos problemas devem ser deixados do lado de fora da empresa, justamente para não influenciar no dia-a-dia do nosso trabalho e nossas obrigações para com a empresa.
Muitas às vezes, somos culpados pelos conflitos causados, simplesmente por não respeitar o momento do outro. Queremos tanto ajudar, e acabamos por insistir em saber o motivo da “cara de poucos amigos” que o outro chega, que invadimos um espaço que não está liberado naquele momento. E geralmente se reage de duas maneiras diferentes, uma com agressividade, acarretando uma discussão ou até mesmo, algo pior, e a outra, mais comum, em mulheres, choro descontrolado. Portanto, vamos respeitar o espaço do outro, o isolamento momentâneo, e aguardar a procura do individuo, se assim ele achar necessário.
Se precisar tratar algo relacionado ao trabalho, seja profissional, haja com respeito e objetividade. E se for ao contrario, o individuo precise de você para andamento ou conclusão de uma atividade, seja receptivo ao que ele precisa sem piadas e brincadeira improprias para o momento.
Claro que a melhor coisa, pra tentar descontrair, é o bom humor, mas faça isso com cautela, sem atingir o individuo em questão, tentando fazer com que ele interaja sem agressividade, pois uma piada, comentário ou brincadeira inadequada, pode ser uma ponta pé para a agressividade.
Em muitos casos um individuo com problemas, tenta fazer de você o saco de pancadas, o cano de escape, a liberação de suas raivas e frustações. Nesse tipo de situação tente agir com prudência, e não corresponda a essa agressividade, tentando pagar na mesma moeda, pois além de evitar conflitos e confusões no ambiente de trabalho, você estará se preservando. Lembre-se: dizer “não” a uma briga é sinal de coragem e nunca de fraqueza.
Outra coisa muito comum nas empresas, que gera desequilíbrio emocional é a “fofoca”. Por isso quando escutar que “alguém falou algo sobre você”, antes de esquentar a cabeça ou tomar qualquer atitude precipitada faça alguns questionamentos:
1. Quem fez a informação chegar até você merece sua confiança?
2. A pessoa que supostamente falo algo sobre você é acostumada a ter atitudes dessa natureza?
3. É possível manter um diálogo com a pessoa que supostamente fez comentários impróprios sobre você?
4. Existe um histórico anterior de conflitos entre você e a outra parte?
Então se não tiver fundamento a tal “fofoca”, não esquente a cabeça, continue fazendo o seu, sendo você, pois a verdade sempre aparece, e tem um ditado que diz mais ou menos assim: quem sempre aponta o dedo pra alguém, esquece que tem três virados pra si.
Portanto, procure sempre equilibrar suas emoções, manter a calma em situações adversas, respeitar a privacidade dos seus colegas de trabalho, e caso você tenha perdido a razão, procure acalmar os ânimos e depois procurar os envolvidos, pra se entender e pedir desculpas.
“Se alguém vier com grosserias e insultos, seja paciente e acalme-o. Até o rio mais impetuoso é engolido pela calmaria do mar.” (Inácio Dantas)
Por: Juliana Crisóstomo