Secretário destaca Canal do Sertão e zona livre da aftosa para a economia alagoana
Conteúdo publicado por Divulgação em: 21/08/2013 às 15:47h.
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Com Diego Barros – Ascom Seagri

José Marinho Júnior foi entrevistado por Carlos Miranda, na Rádio CBN, nesta quarta-feira

[singlepic id=14171 w=420 h=380 float=right]O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior, explicou de que forma o Canal do Sertão e a zona livre da febre aftosa vão impulsionar a agropecuária alagoana, durante entrevista concedida ao jornalista Carlos Miranda, na Rádio CBN, nesta quarta-feira (21).

Ele disse que a zona livre da febre aftosa, confirmada pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade, neste domingo (18), em evento no Estado do Pará, vai permitir a comercialização de animais para outras regiões do País e, futuramente, para outros países. “Isso vai movimentar a cadeia produtiva, gerar mais recursos, mais empregos e valorizar ainda mais a nossa genética, que já é reconhecida como uma das melhores do Norte-Nordeste”, frisou Marinho.

Para que os criadores possam vender seus animais para os estados que já estão na zona livre, no entanto, ainda é preciso o reconhecimento da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) ou a realização do processo de quarentena. No próximo dia 6 de setembro, o ministro deverá vir a Alagoas para fazer o anúncio oficial aos criadores. Em outubro deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviará pleito à OIE solicitando que a zona envolvendo esses estados também seja reconhecida internacionalmente como livre da doença.

O secretário disse também que os grandes eventos do setor, como a Expoagro, terão mais animais para comercialização e vão promover a circulação de mais recursos. “Todos os criadores serão beneficiados com esse novo status sanitário, tanto os grandes, quanto os pequenos, pois os produtos em geral serão valorizados”, anunciou o titular da Seagri, que parabenizou os técnicos da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), bem como os dirigentes e ex-dirigentes, pelo trabalho realizado em parceria com os produtores e suas entidades representativas.

Outro assunto tratado durante a entrevista foi a aquisição de um parque industrial no município de Batalha pela Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) e o apoio do Governo do Estado ao projeto da entidade de reativar a indústria e acompanhar os criadores da região.

“O projeto já foi apresentado ao governador Teotonio Vilela e estamos, no que nos compete, apoiando, firmando parcerias e ajudando os criadores a produzir leite, beneficiar, comercializar e obter renda. A pecuária de leite é a segunda maior atividade agropecuária de Alagoas, ficando atrás apenas da cultura canavieira. Para isso, levamos ações dos Programas Alagoas Mais Leite e Balde Cheio”, citou o secretário.

Esses programas, segundo ele, são executados em parceria com a CPLA e o Sebrae/AL e já repassaram às associações de pequenos criadores quatro caminhões para transporte do leite, mais de 50 tanques de resfriamento de leite, capacitação em bancos de forragens e gestão da unidade produtiva. “Apenas pelo programa Alagoas Mais Leite, R$ 8 milhões já foram investidos na atividade pelo Governo do Estado”, lembrou Marinho.

Canal do Sertão

“O Canal do Sertão é a obra com maior poder de transformação socioeconômica de Alagoas e as mudanças já estão acontecendo. Fizemos uma unidade modelo para produção de forragens, às margens do Canal, em parceria com o produtor, e o local se tornou ponto de visitas técnicas de outros produtores, entidades do setor agropecuário, universidades e comitivas de outros Estados”, informou o secretário.

“Na propriedade foram plantados capim, cana, sorgo, palma e milho, com uso de irrigação a partir da água do Canal do Sertão. Esses materiais são usados na alimentação dos animais, que geram renda para a família. Esse produtor havia vendido seus animais por conta da seca, mas agora, como tem alimentação garantida, ele já recuperou seu gado”, comemorou José Marinho Júnior.

Ele informou ainda que 50 kits de irrigação serão repassados pelo Estado a produtores que vivem às margens do Canal do Sertão, e que outros 700 kits foram viabilizados por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para atender produtores do semiárido, do Baixo São Francisco e da Zona da Mata.

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