Com Marcell Wagner – Repórter
[singlepic id=13507 w=320 h=240 float=right]Dando uma volta pelo meu querido Bairro de Fátima notei o tamanho dos descasos com algumas praças e recordei dos preciosos tempos de criança e adolescência, onde costumava a brincar com outras crianças da época, que passava tardes inteiras com amigos da escola colocando os assuntos em dias e das noites em que me reunia com outros jovens para tocar violão e cantar musicas da legião Urbana. Mais tudo isso ficou realmente no passado!
Lembro-me muito bem das grandes festas em comemoração ao Padre Cícero, no Bairro de Fátima, na praça que foi inaugurado em 12/06/1990, pelo prefeito da época Francisco Hélio, que leva o nome do sacerdote mais famoso do Brasil e que para muitos é dito como santo “Praça Padre Cícero”. Hoje essa praça encontra-se abandonada, seu tradicional pé de mangueira (que por causa dela o bairro era conhecido como Chã da Mangueira), hoje serve para que alguns jovens se droguem, suas gramas verdejantes deram lugar ao barro escuro, pois há anos ninguém cuida dos jardins, suas pinturas estão cobertas pelo lodo das chuvas, a animação dos bares que ficavam ao redor da praça e que eram a diversão de muitos jovens da parte alta da cidade, deram espaço há um silencio perigoso, pois quem passa por lá a noite corre o risco de ser assaltado. Há única coisa que se encontra firme ao descaso é a imagem imponente do nosso Padim Ciço (milagre).
Não caminhei muito e me deparei com outra praça abandonada no meu bairro, “Praça Nossa Senhora das Graças”, também inaugurada e entregue a comunidade pelo prefeito Francisco Hélio, em 10/12/1990. Essa praça desde que eu era moleque que gostaria de entender a finalidade das traves de cano colocadas no centro da obra? Por esta praça era comum encontrar famílias inteiras sentadas nos longos bancos de cimento, de ver crianças pedalando em suas bicicletas e tentando se pendurar nos canos, muitos casais adoravam o clima tranquilo para se apaixonarem durante a noite e vários jovens se reuniam para cantar, tocar violão e comemorar a vida. Hoje o que se ver são apenas entulhos de construção, as famosas traves que ficam no centro estão com varias partes quebradas levando risco de acidentes para quem se habilita a brincar, seus bancos visivelmente destruídos, e o clima de diversão foi tomado pela insegurança que assombra o bairro, principalmente à noite. Aquele famoso ponto de encontro das famílias que moravam por ali se tornou em um lugar de medo e dor de cabeça, pois muitos moradores que tem suas casas construídas na frente da praça reclamam dos descasos, da falta de atenção do poder público municipal e da insegurança. Saudades e mais saudades!
Como é triste olhar hoje para essas praças, locais que deveriam ser ponto de encontro de namorados, que deveriam reunir famílias e amigos para um momento de lazer, de servir de local para grandes manifestações culturais, tais como: festas religiosas, folclóricas e etc.
Chegou Julho o mês das férias escolares para muitas crianças e como eu gostaria que essa turma nova pudesse usufruir de momentos divertidos e inesquecíveis das praças do meu bairro. (Pronto Falei!)
[nggallery id=1323]
